Nas série de pinturas produzidas para a FIG Bilbao, a artista trabalha sobre o tempo presente e em particular sobre a inaptidão para estarmos presentes. Condicionados a olhar para o passado e a projetar o futuro, acabamos por estar inibidos da liberdade do agora. E são nestes vazios, e nestas lacunas que a artista desenvolve o seu corpo de trabalho. Formalmente parte da linha para construir tramas e redes, numa alusão a Confúcio que diz “toda rede é um conjunto de vazios unidos por um fio”. Com a exploração taćtil do material (camadas de stick de óleo) sobre papéis utilizados para gravura como Fabriano Rosaspina ou Hahnemuḧle, e o uso da ponta seca para traçar o desenho pretendido.
Mercedes Céron
Que a chama não se apague (As velas ardem até ao fim) 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
Condenado a ser livre I 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
Contar as estrelas 25 x 18 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina marfim
Deus não joga aos dados II 25 x 18 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina marfim
Antes que a vida me escorra pelas mãos (A contar os segundos) 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
Que a tua vida se revele (Uma mãe conta as semanas de uma gestação) 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
Desfazer o passado, coser o presente, adiar o futuro (Penélope) 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
À deriva (Sem marcos divisórios andamos às voltas) 50 x 70 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
Código Morse (Presente. Tirem-me daqui) 57 x 78 cm, aparas do bastão de óleo sobre papel Hahnemühle
De tanto comunicar acabaremos mudos 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
Condenado a ser livre II 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina
Subir à Lua com ajuda de uma escada (17 degraus) 70 x 50 cm, bastão de óleo sobre papel Fabriano rosaspina